segunda-feira, 3 de maio de 2010

Palestra de física explora uso de energias alternativas

A palestra ‘Energias Alternativas’, realizada no Dia Mundial da Terra, abordou diferentes tipos de energia e propôs a reflexão a respeito da atual crise ambiental. Para o palestrante, Paulo Facin, a proposta surge para desenvolver o debate a respeito das mudanças climáticas e modo de vida sustentável. “Há uma necessidade de ‘alfabetização científica’. Essa discussão precisa chegar até a população”, afirma Facin.




Energias alternativas. Esse foi o tema da palestra realizada na Usina de Conhecimento no último dia 22 de abril, Dia Mundial da Terra. A palestra integra um projeto de extensão do Departamento de Física da UEPG (DEFIS) e foi organizada em parceria com o Grupo Fauna e a Usina de Conhecimento. Foi marcada propositalmente para o Dia Mundial da Terra com o objetivo de promover a reflexão a respeito da questão energética brasileira.

Ao longo da exposição, o palestrante e professor de Física, Paulo Facin, apresentou aos 30 participantes presentes diversos tipos de energias, seus impactos ambientais e os equipamentos e tecnologias necessários para sua aplicação.

A palestra mostrou detalhadamente a aplicação e funcionamento de energias como: solar, eólica, gerada a partir do lixo e gerada a partir das ondas do mar. Para Facin, o importante é a conscientização da sociedade.

“O objetivo é fazer a ciência chegar até a população. Promover a alfabetização científica e tecnológica. Não basta apenas pensar em energias alternativas, mas sim em um modelo de vida alternativo, que se oponha ao modelo de vida industrial”, observa.

Para a estudante de biologia Thaylise Santos, adquirir esse conhecimento é essencial para mudar ou questionar ações no meio energético e ambiental.


“Com esse tipo de orientação, a gente pode julgar o que é melhor para o planeta”, declara a estudante.

Iniciativas como essa são importantes para a tomada de consciência da sociedade. É o que acredita o técnico em prótese dentária Maurício de Campos. “À medida que mais iniciativas como essa ocorram, a melhoria do planeta será inevitável. As pessoas precisam se conscientizar da necessidade de uma vida alternativa, e a palestra cumpre esse papel”, diz.

Segundo a coordenadora de Meio Ambiente e Saúde da Usina, Andresa Jacobs, a função da Usina de Conhecimento é de apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade, reforçando a relação entre escola básica, ensino superior e sociedade civil. “É preciso mostrar que é possível um novo modelo de desenvolvimento sem exploração econômica”, aponta Andresa.

O Grupo Fauna apoia a iniciativa devido a seu caráter pedagógico. “O importante é que a sociedade forme uma ideia mais crítica em relação às formas de energia. Que as pessoas vejam que há possibilidades de mudanças na área energética aliada ao desenvolvimento sustentável”, declara a representante do Grupo Fauna, Isabele Futerko.

Após a palestra, Facin expos aos participantes o protótipo de um aquecedor solar de baixo custo (ASBC), explicou as etapas de seu funcionamento e o material necessário para a construção caseira.

fonte: portal comunitario

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