sexta-feira, 14 de março de 2008

Cabo Verde apresenta programa de energias renováveis em conferência internacional

A política energética de Cabo Verde em relação às renováveis foi apresentada numa conferência internacional realizada em Washington pelo ministro da Economia, Crescimento e Competitividade, José Brito. Aquele governante chefiou uma importante delegação integrada pelo Director Geral das Indústrias e Energias, o Coordenador do Projecto Energia, Água e Saneamento, a Electra e o Sector Privado.
Segundo Abraão Lopes, DGIE, foi uma conferência onde se falou de tudo o que é actual em termos das tecnologias eólicas, solar, biodiesel, ondas do mar, entre outros. E Cabo Verde, não obstante a sua pequenez, conseguiu se destacar, tendo em conta que foi dos poucos a se posicionar entre gigantes como Estados Unidos, Canada e Brasil. “O ministro da Economia foi dos poucos a discursar na plenária onde apresentou a politica energética de Cabo Verde em relação às energias renováveis”, assevera o DGIE.
Quanto à anunciada politica energética de Cabo Verde, Abraão Lopes informa que o programa do governo prevê, até 2010, uma taxa de penetração de energias renováveis no país de 25%, e até 2020 de 50%. Em igual período, o governo espera que pelo menos uma ilha do país - ainda não foi definida qual ilha estará totalmente coberta com energia renovável - terá 100% de energias renováveis. “Esta taxa de penetração será assegurada pelos parques eólicos previstos para São Vicente, Santiago, Sal e Boa Vista, que já estão em concurso e cujo financiamento será garantido através de parcerias publico-privadas”.
Com esse propósito, afirma o nosso entrevistado, foram estabelecidos contactos com empresas e países no decurso desta conferência internacional, cujo objectivo é a agilização do programa quanto aos recursos financeiros, tecnologias, etc. “ Para Cabo Verde ter participado numa conferência com o nível que esta teve e, principalmente, ter marcado a sua posição entre os gigantes mundiais das tecnologias renováveis como o Canada, Brasil e Estados Unidos foi muito importante”, arremata o director geral da Industria e Energia,, Abrão Lopes.
Fonte: A Semana

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