segunda-feira, 21 de julho de 2008

Inovador - Coberturas e fachadas de edifícios poderão vir a aproveitar energia solar

Cerâmica abraça aproveitamento fotovoltaico

Chama-se Solar Tiles e promete ser um projecto inovador de I&DT a nível mundial. Desenvolvido por um consórcio de nove entidades nacionais que tem a empresa Revigrés como promotora, o projecto surge como uma solução alternativa de aproveitamento das energias renováveis, neste caso, a energia solar.
O Solar Tiles – Desenvolvimento de Sistemas Solares Fotovoltaicos em Coberturas e Revestimentos Cerâmicos tem, em termos práticos, a mesma finalidade dos tradicionais painéis solares, ou seja, aproveita a energia solar para produção de electricidade.
Através de um filme que é depositado nos revestimentos cerâmicos, consegue-se captar a energia emitida pelo sol, armazená-la e transformá-la em energia eléctrica. A base é uma tecnologia extremamente sofisticada, desenvolvida à escala laboratorial e, por isso, com um custo de investimento muito elevado, o que justificou o recurso ao apoio do QREN.
Tecnicamente, consiste no desenvolvimento de protótipos funcionais de produtos cerâmicos fotovoltaicos integrados, de elevada eficiência, para o revestimento de edifícios (telhas e revestimentos exteriores de fachada) que incorporem filmes finos fotovoltaicos (da última geração).

A alternativa fotovoltaica

"Tendo em conta a actual conjuntura mundial ao nível da escassez dos recursos não renováveis, é urgente uma mudança de estratégia, e as energias renováveis apresentam-se como a melhor opção de solução para a garantia da sustentabilidade do planeta".
"Com este projecto, pretende-se contribuir para um novo tipo de arquitectura de edifícios, que inclua o eco-design, fachadas e coberturas de edifícios baseados em materiais cerâmicos fotovoltaicos, numa perspectiva de novos produtos cerâmicos multifuncionais, em que se conjugam as funções estéticas (de um revestimento comum), com as funções técnicas de produção de energia, por forma a promover a sustentabilidade na construção".
O consórcio é constituído pelas seguintes entidades: Revigrés (promotor) e Dominó; Coelho da Silva; De Viris, Natura e Ambiente; CTCV – Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro, INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Universidade do Minho, CENIMAT – Centro de Investigação em Materiais da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e a ADENE – Agência para a Energia.
FONTE: O AVEIRO

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