segunda-feira, 21 de julho de 2008

Quercus revela “onze buracos negros”

A associação ambientalista Quercus mostrou esta sexta-feira em Lisboa, no Largo Camões, os “onze buracos negros da energia em Portugal”, alertando para a necessidade de apostar na poupança e eficiência energéticas.
O presidente da Quercus, Hélder Spínola, disse, no âmbito de uma acção de sensibilização promovida esta manhã no Largo Camões, que actualmente vive-se a subida constante do preço do petróleo, pelo que esta é a altura para “a sociedade portuguesa estar mais aberta, mais desperta para procurar alternativas renováveis”.
Todavia, “a sociedade portuguesa continua muito refém da mesma lógica que está associada aos combustíveis fósseis, ou seja, grandes projectos centralizados e o contínuo consumo de grandes quantidades de energia”.
Segundo a Quercus existem “onze buracos negros da energia em Portugal”: o buraco d'O Mito da Energia Nuclear', que tem sido falsamente apresentada como uma energia limpa e barata, os “buracos Barragens”, “Transportes Colectivos ultrapassados pelos Automóveis”, “Péssima Eficiência Energética”, “Edifícios esbanjadores de Energia”, “Microgeração a passo de caracol”, “Energias renováveis pouco diversificadas”, “Água quente solar não aquece nem arrefece”, “Energia das Ondas em maré baixa”, “Eco-fiscalidade quase invisível” e “Educação Ambiental esquecida”.
Para a associação ambientalista, a aposta energética deve centrar-se na poupança e na eficiência, sendo que em Portugal existem dois sectores “negros” do consumo energético em Portugal, os transportes e os edifícios.
Hélder Spínola defendeu que “os transportes têm que se basear cada vez mais nos transportes colectivos, os edifícios têm de ser cada vez mais eficientes e auto-suficientes em termos energéticos”.
FONTE: CORREIO DA MANHÃ

Nenhum comentário: