Os novos investimentos em energia limpa caíram para apenas US$ 13,3 bilhões no primeiro trimestre de 2009, uma queda de nada menos que 44% em relação ao último trimestre do ano passado e 53% abaixo dos níveis alcançados no primeiro trimestre de 2008, segundo a New Energy Finance, consultoria que desenvolve análises de mercado sobre energias renováveis e tradicionais.
A mesma consultoria informa que as quedas sem precedentes nos investimentos no último trimestre têm duas causas. Primeiro, e a mais significante, são as bruscas baixas nas atividades básicas. Em segundo lugar, muitos acordos estão levando mais tempo do que o usual para serem fechados por causa do estado do mercado financeiro.
Os investimentos ligados a venture capital e private equity em empresas de energias limpas se mantiveram bem em 2008, uma vez que tais fundos aplicaram recursos na expansão de novas empresas de tecnologias, muitas das quais tiveram um ano saudável no mercado de ações. A New Energy Finance alerta, todavia, que no primeiro trimestre de 2009, essas duas modalidades de ativos financeiros caíram 22% comparado com os US$ 1,8 bilhões que representavam no quarto trimestre do ano passado - o pior desempenho trimestral dos últimos dois anos.
No Brasil, ativos financeiros ligados à construção de novos projetos, como usinas eólicas e de biocombustíveis, somaram US$ 3,3 bilhões no quarto trimestre de 2008, caindo bruscamente neste primeiro trimestre para US$ 900 milhões. (Agência Envolverde)
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