TI Verde é mais do que marketing ou estratégia para vender mais. Na opinião de Roberto Diniz, executivo de otimização de TI da IBM, este é um assunto que exige máxima atenção, uma vez que lida com recursos cada vez mais escassos do planeta.
“Se ignorarmos, morreremos abraçados”, sentenciou Diniz na última quinta-feira, 21 de maio, durante a palestra Infraestrututa Dinâmica, no Circuito IBM Porto Alegre (RS).
Apresentando soluções de otimização de TI, como virtualização e gestão dos níveis de serviços, o executivo - que está na IBM há 26 anos - mostrou como a tão falada TI Verde pode contribuir para a redução de custos e riscos, proporcionando maior eficiência energética e melhorias operacionais.
E a empresa tem conhecimento de causa, já que implementou a solução de energia e refrigeração de datacenter para o maior supercomputador da Espanha e oitavo maior da Europa, o MareNostrum, alocado na Universidade de Barcelona.
Com a missão de suportar de duas a três gerações de upgrade tecnológico e instalar 2.560 blades (que processam até 94.21 teraflops) dentro dos limites da arquitetura de uma igreja gótica do século 18, o case tornou-se, segundo Diniz, estado da arte para equipamentros de alta densidade.
Não significa, no entanto, que apenas projetos milionários devam se preocupar com eficiência energética. Para tornar-se verde, o primeiro passo é diagnosticar seu datacenter, independente do porte da empresa, declara o executivo.
Seis problemas geralmente ignorados podem fazer uma enorme diferença, na opinião de Diniz: corredores quentes e frios desalinhados às fileiras de racks; ar-condicionado e nobreaks velhos; concentração irregular de equipamentos, cabos que bloqueiam a passagem de ar, buracos no piso do datacenter e exaustão deficiente.
“Melhorias em aspectos como estes garantem, mais do que sustentabilidade, economia para a própria empresa em decorrência da redução do consumo de energia”, completa.
fonte: baguete
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