O vento pode suprir as necessidades energéticas mundiais. É o afirma um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Os pesquisadores Xi Lu, Michael B. McElroy e Juha Kiviluoma, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos e do Centro de Pesquisa Técnica da Finlândia, responsáveis pelo artigo “Potencial global de energia eólica”, consideraram a velocidade local do vento, a densidade do ar, o espaçamento entre os geradores e o tamanho das hélices dos cataventos.
Se os cálculos do estudo estiverem corretos, no Brasil, só os aerogeradores terrestres conseguiriam produzir, no mínimo, cerca de 14 vezes a eletricidade consumida atualmente em todo o país. Se fossem instalados parques eólicos no mar, como fez a Alemanha, a produção seria três vezes maior que a necessidade brasileira. Hoje, no Brasil, apenas 1% da energia consumida é gerada pelo vento.
Nos Estados Unidos, a energia produzida pelo vento seria 16 vezes maior que a demanda atual por energia. No resto do mundo, o número aumenta: a energia produzida em parques eólicos em terra firme é 40 vezes maior que o consumo mundial de eletricidade e quase cinco vezes o consumo de energia.
Só no Ceará, por exemplo, segundo dados do INPE, o potencial eólico equipara-se a quantidade de energia gerada pela maior hidrelétrica do mundo: a Itaipu. O resultado seria o abastecimento de todo o nordeste brasileiro.
O governo brasileiro não pretende ignorar tamanha potência energética. O primeiro leilão de energia eólica já está marcado para novembro deste ano, e deve ser anual.
fonte: Info abril
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