quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Aterro terá por estudo para produção de biogás

Intenção é produzir energia por meio do lixo no antigo depósito da rodovia Mário Donegá
O antigo aterro sanitário da rodovia Mário Donegá deve passar, nos próximos meses, por um novo estudo, a pedido da Agência Norte-Americana de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), que vai apontar a capacidade do local para a exploração e geração de energia a partir do biogás, que tem como matéria prima o lixo.
A cidade não vai ter gastos para a realização do levantamento. O estudo deve determinar também a tecnologia que será aplica para a captação de energia. O aterro havia passado por um mesmo estudo em 2007, mas não houve andamento nas pesquisas.
No último levantamento da EPA, o aterro sanitário de Ribeirão tinha condições de receber uma estação com capacidade de produzir 1,5 MW/hora, ou seja, energia suficiente para abastecer, em média, 3,5 mil casas de classe média durante 12 anos. De acordo com o secretário da Secretaria do Meio Ambiente, Joaquim Rezende, a medida deve ser tomada o quanto antes e a utilização de tecnologia será indispensável. “A gente não tem muita alternativa. Vamos estudar um custo que seja compatível.” Na maioria das vezes, os gastos para desenvolver uma estação que possa transformar o gás metano —acumulado em aterros sanitários— energia, é alto e acaba inviabilizando o projeto, disse Rezende.
Em média, para manter o tratamento do aterro são necessários investimento de US$ 4 bilhões. “Hoje em dia, é difícil de achar uma empresa que tenha disponibilidade para investir dessa forma”, completou o secretário. O vereador Gilberto Abreu (PV) afirmou que ao ficar pronto os laudos sobre o terro, será aberta concessão pública à empresas que queriam explorar a área. (Lucas de Castro)
Fonte: Gazeta de Ribeirão

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