sexta-feira, 9 de abril de 2010

Indústria solar cresce 6% em 2009

As usinas solares fotovoltaicas terminaram 2009 somando 6,43GW em capacidade instalada, o que representa um avanço de 6% em relação ao ano anterior. Segundo o relatório Solarbuzz 2010, uma pesquisa internacional de mercado sobre o setor, a indústria fotovoltaica gerou US$38 bilhões em receitas globais e levantou mais de US$13,5 bilhões em aportes de capital e empréstimos. O número representa uma alta de 8% sobre o ano anterior.
O documento prevê que o setor voltará a crescer em ritmo forte já em 2010, com a expansão se mantendo acelerada ao longo dos próximos cinco anos. "A indústria verá um retorno ao crescimento rápido, mas em um ambiente de baixa lucratividade", analisa Craig Stevens, presidente da Solarbuzz. Mas, mesmo em um cenário de crescimento mais lento, a estimativa é de que o mercado global chegue a 2014 com 2,5 vezes do seu tamanho atual. Em uma previsão mais otimista, a indústria alcançaria um faturamento anual próximo de US$100 bilhões no período.
Segundo o relatório, os países europeus concentraram a expansão solar e contam com 4,75GW da capacidade instalada durante o ano, 74% do total. Somente Alemanha, Itália e República Checa são responsáveis por 4,07GW dessa potência. Enquanto a Itália apresentu crescimento no setor e se tornou o segundo maior mercado fotovoltaico do mundo, a Espanha viu sua demanda cair para apenas 4% do registrado no ano anterior. Os Estados Unidos, que tiveram expansão de 36%, com 485MW, se tornaram a terceira potência solar global.
Já a produção mundial de célular solares atingiu um valor consolidado de 9,34GW em 2009, 25% acima do registrado no ano anterior. As células de película fina representaram 18% desse total. A produção se concentrou principalmente na China e em Taiwan, responsáveis por 49% das células fabricadas no globo.
O documento afirma que a produção ficou acima da demanda do mercado, o que levou a uma queda de 38% na me´dia do preço dos módulos de silício cristalido. A redução, segundo a análise, diminuiu as vantagens de preço das células de película fina.
Fonte: Jornal da Energia

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