Desde 2005, a indústria eólica tem criado mais empregos que qualquer outro setor industrial no mundo. Trata-se de um dos muitos dados contundentes do último informe anual World Wind Energy Report 2009, elaborado pela Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA, na sigla em inglês). Atualmente, segundo o relatório, existem 550 mil pessoas trabalhando no setor em todo mundo.
A associação prevê que o número de empregos na área subirá para 670 mil no final de 2010 e, em 2012, chegará a 1 milhão de postos de trabalho. Em 2005, a cifra era de 235 mil pessoas empregadas.
EUA e China se consolidam como mercado dominantes, apesar de que outros países tiveram crescimento superior a 100% no setor, destaca a associação, como México, Turquia e Marrocos. A associação considera um "alento" as conquistas nestas regiões atrasadas, como América Latina e África. A introdução de tarifas reguladas especiais para a energia eólica na África do Sul e na província canadense de Ontario também constituem dois marcos de 2009 destacados pela WWEA.
"Tendo em conta tanto as tendências atuais como as novas medidas de incentivo adotadas em vários países, a WWEA prevê que a potência eólica mundial vai superar os 200GW até o final de 2010", afirma o documento expedido pela WWEA. "Supondo um desenvolvimento mais acelerado e uma melhora continuada das medidas de apoio, WWEA aumenta sua previsão até contemplar a possibilidade de 1900GW para 2020".
A entidade aponta que "em termos globais, a crise econômica mundial não teve impactos negativos. Muitos governos deram sinais claros de que queriam acelerar desenvolvimento de parques eólicos em seus países". Uma das excessões tem sido a do governo espanhol, que, pela primeira vez na história do setor nacional, impôs cotas ao desenvolvimento da energia eólica, com cotas muito abaixo da capacidade do mercado.
Fonte: Jornal da Energia
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