domingo, 27 de fevereiro de 2011

Energia das ondas precisa de mais tecnologia no mar

A energia das ondas é ainda considerada como uma vertente das energias renováveis com tecnologia pouco eficaz, de cara manutenção e sem resultados comerciais viáveis. Uma verdade admitida pela Agência Internacional de Energia e pela Associação Europeia de Energia Oceânica na primeira conferência organizada pelo Diário Económico, em parceria com o jornal espanhol "Expansión", que decorreu ontem em Madrid. Para ultrapassar as limitações, os especialistas defendem mais equipamentos dentro de água e financiamento dos governos dos diferentes países.
"As empresas que investem em energias do mar são vistas como loucas", avançou o presidente da Associação de Produtores de Energias Renováveis em Espanha, Roberto Legaz, as empresas. Segundo os especialistas presentes em Madrid, para que estes "loucos" tenham sucesso nos projectos-piloto que existem pelo mundo, é preciso que as "empresas partilham informação", disse José Luís Villate Martínez, da Associação Europeia de Energia Oceânica (OEA). Para já, existem mais de 200 patentes de tecnologias relacionadas com energia oceânica, o que faz desta área "uma das mais inventivas e pouco concretizadas", afirmou Martínez. A mais avançada tecnologia é a Pelamis, um nome familiar em Portugal, já que é este equipamento que está presente no projecto-piloto da Póvoa do Varzim, estando neste momento fora de água.
FOnte: Sapo.PT

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