domingo, 26 de junho de 2011

Produção de biodiesel pode diminuir emissão de CO2 nas usinas

A Biolatina Energias Renováveis e a Algae Biotecnologia, empresas do Grupo Ecogeo, apresentaram suas tecnologias para tratamento de vinhaça, no dia 16, no 9º Simtec (Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia e Energia Canavieira), em Piracicaba-SP.
A Biolatina Energias Renováveis tem forte atuação no mercado brasileiro de valoração de resíduos agrícolas com foco na produção e comercialização de biocombustíveis biometano e bioeletricidade obtidos a partir de processos de biodigestão. A empresa opera no Brasil desde 2007 e nos últimos dois anos tem se dedicado com afinco à procura de solução tecnológica para a biodigestão de vinhaça e outros subprodutos da indústria sucroenergética.
Já a Algae Biotecnologia foi adquirida pelo Grupo Ecogeo e integrada a Biolatina em 2009 com o objetivo de desenvolver tecnologias relacionadas ao cultivo e produção de microalgas para fins energéticos e ambientais. O principal projeto da empresa envolve o cultivo de microalgas aproveitando a vinhaça oriunda de usinas de etanol.
Sérgio Goldemberg, gerente técnico da Algae falou, durante sua palestra, sobre a “produção de biodiesel a partir de algas, as quais são alimentadas pela vinhaça (resíduo da cana)”. Os resíduos produzidos pelas usinas de cana-de-açúcar são fontes para o cultivo das algas, possibilitando assim uma maior produção de algas e tornando possível ampliar a competitividade no mercado de biodiesel.
O potencial de produção de biocombustíveis a partir de outros compostos de interesse industrial e seqüestro de CO2 a partir destas microalgas são imensuráveis. “Um dos fatores que contribuem para as parcerias da Biolatina com as usinas é a diminuição da emissão de gás carbônico”, destacou Goldemberg.
Fonte: O Serrano

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