As discussões fizeram parte do painel 'Avanços de Projetos de Micro e Minigeração Distribuída e os Principais Desafios na Adaptação das Novas Normas e do Net Metering no País', do Simpósio Internacional de Energia Sustentável Amazonas Greenenergy, realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS).
A assistente da diretoria de distribuição do sistema Eletrobras, Elaine França Fonseca, enumerou os principais desafios e dificuldades enfrentados na região amazônica, mas garantiu que a empresa tem projetos específicos para vencer as peculiaridades do Amazonas. "Um exemplo é o projeto de P&D no valor de R$ 22 milhões que está sendo executado no município de Parintins. Trata-se de um programa de demonstração que pode ser aplicado em outros municípios", explicou.
Ela esclareceu também que ao longo do projeto serão instaladas seis distribuidoras, além da implantação de modificações necessárias para que o sistema elétrico seja bem executado. Entre as alterações estão: implantação da medição inteligente; automação e distribuição de energia e dados por meio de cabos de fibra ótica em toda a cidade; geração distribuída igualitariamente e instalação de quatro torres de comunicação, via rádio, para garantir a comunicação entre os medidores com monitoramento por imagem.
Combate ao isolamento
Elaine Fonseca relatou que já há geração solar distribuída em Parintins desde junho deste ano. "Estamos em negociação com o fórum do município para instalarmos um painel de geração solar", contou. Já o gerente de negócios da empresa Dresse-Rand Guascor, Marcelo Pinho, ponderou que o Brasil está tecnologicamente avançando no processo de geração de energia solar de qualquer parte do território nacional. "Tecnologicamente, temos condições de instalar energia solar em comunidades, mas o que acontece é que a iniciativa privada está voltada para o comércio", afirmou.
De acordo com o coordenador do Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Ceclima) da SDS, João Henrique Souza Talocchi, atualmente 27 municípios do Amazonas têm o consumo de energia baixo e o ideal seria atendê-los com energia solar. "Ainda temos muitas comunidades com dificuldades de acesso à energia baseadas em geradores a diesel que possuem um custo social, ambiental e econômico muito alto. Estamos tentando incentivar o uso de energias renováveis, como energia solar, microusinas hídricas, usinas eólicas e biomassa para auxiliar essas comunidades", completou.
Fonte: G1 Amazonas - 28/11
Elaine Fonseca relatou que já há geração solar distribuída em Parintins desde junho deste ano. "Estamos em negociação com o fórum do município para instalarmos um painel de geração solar", contou. Já o gerente de negócios da empresa Dresse-Rand Guascor, Marcelo Pinho, ponderou que o Brasil está tecnologicamente avançando no processo de geração de energia solar de qualquer parte do território nacional. "Tecnologicamente, temos condições de instalar energia solar em comunidades, mas o que acontece é que a iniciativa privada está voltada para o comércio", afirmou.
De acordo com o coordenador do Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Ceclima) da SDS, João Henrique Souza Talocchi, atualmente 27 municípios do Amazonas têm o consumo de energia baixo e o ideal seria atendê-los com energia solar. "Ainda temos muitas comunidades com dificuldades de acesso à energia baseadas em geradores a diesel que possuem um custo social, ambiental e econômico muito alto. Estamos tentando incentivar o uso de energias renováveis, como energia solar, microusinas hídricas, usinas eólicas e biomassa para auxiliar essas comunidades", completou.
Fonte: G1 Amazonas - 28/11
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