Em 25 de novembro acontece o primeiro leilão específico de energia eólica do País. O certame recebeu o cadastro de 441 projetos que, juntos, somam 13.341MW em capacidade instalada. A expansão do setor que se espera com a construção das novas usinas, porém, trará também alguns desafios. Um deles, apontado por empreendedores, é a falta de mão de obra qualificada para trabalhar na implantação e operação dos projetos.“Essa é a restrição mais importante que enxergamos. Não existem brasileiros para suprir a necessidade por pessoal preparado que o leilão vai exigir. Há um déficit de qualificação profissional em todas as áreas. Acho que vamos ter uma briga grande por esses profissionais após o certame”, resume o CEO da Impsa, Luís Pescarmona.
Segundo o executivo, a empresa argentina já deixou clara sua preocupação ao governo do Ceará, onde estão localizados seus empreendimentos. A ideia é de que essa mão de obra seja local, já que os responsáveis pela operação dos parques eólicos precisam estar próximos de suas instalações.
Ciro Ruiz, sócio-diretor da Geoprowind, que trabalha no desenvolvimento de projetos eólicos, também vê falta de profissionais na área. “E, às vezes, encontramos uma pessoa com toda qualificação que precisamos, mas ela não está disposta a ir morar onde precisamos que ela esteja”, explicou.
Tanto Ruiz quanto Pescarmona acreditam que a saída passa pelo treinamento e qualificação de mão de obra local, nas cidades onde são instalados os parques. “O Estado precisa ajudar nesse ponto, para treinar moradores”, defendeu o executivo da Impsa.
fonte: jornal da energia
Nenhum comentário:
Postar um comentário