sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Menos dinheiro para a energia limpa

A New Energy Finance publicou neste mês um estudo onde aponta que os investimentos globais em energia limpa devem terminar o ano em US$115 bilhões, o que representaria uma queda de 25,8% em relação a 2008.
Os recursos para o setor começaram a cair no ano passado. No segundo trimestre de 2008, foram investidos US$35,7 bilhões, enquanto, nos primeiros três meses de 2009, esse valor foi de US$13,3 bilhões – uma baixa de 48%. Nos três meses seguintes, o setor apresentou recuperação, alcançando a marca de US$28,6 bilhões. Neste trimestre, o indicador voltou a apresentar queda, de 9%, marcando US$25,9 bilhões.
“É animador ver que o colapso de investimento visto no primeiro trimestre deste ano está ficando para trás”, comemora o presidente do conselho e chefe executivo da New Energy Finance, Michael Liebreich. “No entanto, o ambiente de financiamento continua difícil, com menos confiança nos fundos, bancos de desenvolvimento e estatais”.
“A escassez de financiamento causada pela crise bancária continua a ser um impedimento para bancar projetos de parques eólicos e solares, mas há sinais de que essa situação está começando a diminuir”, analisa o executivo, citando programas governamentais de apoio à energia limpa, como o dos Estados Unidos.
A New Energy ainda aponta uma tentência para negócios de aquisição durante a crise, com as empresas aproveitando a queda na demanda para comprar ativos no setor de energias limpas.
Fonte: Jornal da Energia

Um comentário:

  1. Parabens pelo post pois estes assuntos necessitam de ser divulgados.
    E quando falamos em energia alternativa ou construção auto sustentável as empresas já não podem apresentar a desculpa da redução de lucros, pelo contrário. Os industriais estão a investigar um novo e lucrativo mercado para produtos com características de protecção ambiental, com maior durabilidade e menor despesa de fabrico. Os novos processos construtivos também resultam em economias importantes, que se traduzem num menor custo final das obras. O conhecimento dos novos materiais disponíveis no mercado permite aos empreendedores oferecer produtos imobiliários com novos atractivos aos consumidores. E estes ganham a perspectiva de menores custos de manutenção da habitação, e até de obter algum lucro, como na possibilidade da venda da energia excedente.

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