A Amda Energia, espanhola, e a Enerbrax, com sede em São Paulo, divulgaram na última semana que trabalham em um projeto para a instalação de uma usina termosolar e outra movida a biomassa com 50MW de capacidade instalada cada uma. A planta ficará no município de Coremas, na Paraíba. Desde quarta-feira (18/11), investidores estão na cidade para conhecer a região que deverá receber o empreendimento. Segundo a Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), a expectativa agora é de que, em até quinze dias, seja assinado um protocolo de intenções duas empresas e o governo do Estado.
“Coremas é o município com maior incidência solar que temos no Brasil”, contou à reportagem do Jornal da Energia o CEO da Enerbrax, Hélcio Camarinha, que compara a área ao deserto de Mojave, na Califórnia. “Nós temos projetos de parceiros nossos que já estão operando lá, nos Estados Unidos. Eles são uma combinação de termosolar e gás natural. Aqui, o projeto nosso é uma associação com biomassa”, revela. O executivo ressalta que ainda faltam algumas definições, mas adianta que “a ideia não é produzir só energia”. Segundo ele, a usina estará “agregada a outros valores”.
O diretor de investimentos da Enerbrax, Flávio Ribeiro Coutinho, afirma que as plantas receberão investimentos de R$500 milhões de reais. “Vamos assinar um protocolo de intenções com o governo para começar a tirar todas as licenças. Esperamos começar as obras em março e terminar em dois anos”, adianta. Segundo Coutinho, já estão sendo sondados financiamentos junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ao Banco do Nordeste (BNB), além de investidores estrangeiros. “Estamos também procurando parceiros”, afirma o diretor, que cita a Chesf como uma das interessadas no negócio.
Segundo Coutinho, os painéis termosolares ocupariam uma área de 100 hectares. A área total para o projeto, porém, seria de 500 hectares, com uma área destinada ao plantio de árvores para reflorestamento. O diretor prevê que o preço da energia a ser gerada pelo empreendimento poderia ficar em torno de R$200 o MWh. O CEO da Enerbrax, Hélcio Camarinha, prefere não comentar valores, mas afirma que “o valor será muito competitivo”.
Coutinho ainda afirma que os empresários têm também a intenção de investir em um projeto de energia eólica na Paraíba. “Temos R$800 milhões destinados para isso, mas ainda não tem nada no papel, estamos prospectando”, esclarece. Segundo ele, os investidores estão trabalhando junto à Eletrobrás na medição de ventos para definir “a melhor área” para a instalação de uma usina.
Fonte: Jornal da Energia
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