O governo do Rio poderá interromper a distribuição de gás natural para três usinas termelétricas da Petrobras caso a estatal consiga derrubar liminar (decisão provisória) concedida pela Justiça que obrigou a empresa a normalizar o fornecimento do produto no estado.
A afirmação foi feita nesta quinta (1º) pelo secretário estadual e Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno.
De acordo com Bueno, o gás destinado às termelétricas seria repassado ao consumidor e à indústria.
“Nós temos uma ordem de prioridade. Primeiro é o consumidor individual, o comércio, as indústrias que usam o gás como matéria-prima, as indústrias em geral e, por fim, as térmicas. Queremos que impere o bom senso, já que está em jogo a ordem pública e econômica do estado”, alertou o secretário.
De acordo com o secretário, na condição de poder concedente, o governo do estado pode interromper a distribuição das térmicas, já que o contrato é de programação diária de fornecimento. As três termelétricas da Petrobras fazem parte do sistema integrado de energia do país.
Se a decisão da Justiça for favorável à Petrobras, o abastecimento de 2,3 milhões de metros cúbicos por dia de gás será comprometido. O secretário questionou ainda por que a térmica de óleo combustível de Furnas não está na frente das térmicas de gás natural como alternativa. “Isso tudo está gerando um enorme transtorno”.
Ele defendeu a negociação. “Os agentes da área de energia precisam sentar e discutir uma solução”. O secretário afirmou que quem determina o preço do gás é a Petrobras. “Eu suponho que vai haver aumento”, disse.
Fonte: G1
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