segunda-feira, 3 de março de 2008

Energias do Brasil promoverá energias renováveis na América do Sul

O grupo Energias do Brasil anunciou ontem a criação de uma nova unidade dedicada à produção e comercialização de eletricidade eólica, de biomassa e de pequenas centrais hidráulicas.
O grupo Energias do Brasil, controlado pela Energias de Portugal, anunciou hoje a criação de uma nova unidade dedicada à produção e comercialização de eletricidade eólica, de biomassa e de pequenas centrais hidráulicas.
O grupo informou em comunicado enviado à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) que a nova unidade de negócios, chamada Enernova, reunirá na América do Sul os projetos do grupo no campo de energias renováveis.
O objetivo da nova empresa é ter até 2012 uma pasta superior a mil megawatts (MW) de capacidade de geração em energias renováveis, distribuído por pequenas centrais hidroelétricas, térmicas a partir da queima de biomassa e parques eólicos.
A nova unidade, que será controlada integralmente pela Energias do Brasil, absorverá uma dúzia de projetos já existentes em Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, com capacidade total de 159 MW.
A empresa não explicou quais outros projetos no resto da América do Sul estão em sua pasta.
Além disso, a Enernova ficará a cargo dos estudos de viabilidade para a construção de 24 pequenas centrais hidroelétricas que poderão agregar ao grupo outros 538 MW de capacidade instalada.
No segmento de energia eólica, a Enernova espera se beneficiar de uma "estreita cooperação" com a EDP Renováveis, um grupo português que é hoje o quarto maior produtor mundial de energia eólica.
As duas empresas criarão uma nova sociedade, na qual a EDP Renováveis terá 55% e a Energias do Brasil, 45%, "para explorar conjuntamente o potencial eólico" do mercado sul-americano.
"O desenvolvimento de alternativas adicionais de geração de energia é fundamental para assegurar o crescimento econômico da América do Sul", indicou a empresa.
Segundo dados do Governo, o Brasil dispõe de 5,0 gigawatts (GW) em projetos de pequenas centrais hidroelétricas em estoque, enquanto o potencial de fontes provenientes de bagaço de cana e biogás supera os 10 GW e o eólico, 143 GW.
A Energias do Brasil concentra ativos de geração, distribuição e comercialização de eletricidade.
Fonte: Protefer

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