quarta-feira, 16 de abril de 2008

Célula a combustível de hidrogênio inova o mercado de energia auxiliar

A célula a combustível de hidrogênio é a mais nova opção às empresas que buscam uma nova fonte de energia auxiliar, em substituição aos combustíveis fósseis. O produto, ainda pouco explorado no Brasil, é bastante utilizado por empresas em países da Europa, nos Estados Unidos, Canadá e Japão. A nova tecnologia está sendo comercializada em todo país pela Battistella Distribuidora.

"Buscamos as inovações na área de energia para oferecer soluções completas aos nossos clientes e a célula a combustível de hidrogênio é uma dessas inovações ao mercado brasileiro", afirma Sandra Battistella, diretora da unidade de Energia Auxiliar da Battistella Distribuidora, empresa do Grupo Battistella.
A célula a combustível é uma tecnologia que utiliza a combinação química entre os gases Oxigênio e Hidrogênio para gerar energia elétrica. No caso da célula de hidrogênio, a energia é obtida por meio de eletrólise, que provoca uma dissociação dos átomos e uma reação eletroquímica. Com a reação, os elétrons deixados numa fina membrana plástica formam uma corrente elétrica. As membranas empilhadas e interligadas formam a célula a combustível de hidrogênio.
Entre as vantagens dessa tecnologia, Sandra destaca tempo de vida útil - acima de 20 anos - ganhos no custo da manutenção e resistência. Por ter como resíduo somente água, é resistente a intempéries, funcionando no frio ou calor, sem necessidade de climatização.
Com atuação nacional, a Battistella Distribuidora investe, permanentemente, em pesquisas e projetos que visam preservar o meio ambiente. Além da célula a combustível de hidrogênio, ela comercializa também o Maquigeral B100, grupo gerador 100% biodiesel, lançado no ano passado e projetado em parceria com o Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná).
Mercado potencial
O diretor para América Latina e Caribe da Lineage Power, Alberto Sosa, afirma que existe um mercado potencial para utilização da célula a combustível de hidrogênio no país, sobretudo nas áreas de telecomunicações, bancárias, siderúrgicas e metalúrgicas. Esses segmentos, segundo ele, não podem interromper seus processos operacionais e hoje dependem de tecnologias que, às vezes, estão sujeitas a falhas. "Acredito que o mercado passará a conhecer melhor o produto e olhar com mais atenção para a uma tecnologia, que é chamada de energia limpa", afirmou.
Segundo Sosa, desde 2001 o mercado brasileiro vem sendo estudado para que a combustível de hidrogênio fosse apresentada como uma fonte de energia alternativa as existentes. "É uma tendência mundial e o governo brasileiro deve incentivar as pesquisas para que a tecnologia seja difundida uma vez que o nosso país tem um potencial enorme de fonte renovável de energia", prevê.
A célula a combustível é muito usada como back up de energia elétrica em hospitais, servidores de Internet, sistemas de telecomunicações, edifícios "inteligentes", setores da sociedade que necessitam de uma tecnologia de energia auxiliar confiável e com custo competitivo. O mercado mundial de células a combustível para backup cresceu 37% em 2007, chegando a 2.500 unidades vendidas em todo o mundo.
A Lineage Power estima que o mercado de células a combustível de hidrogênio movimente algo em torno US$ 2,6 bilhões este ano nos Estados Unidos e Canadá. No Brasil, ainda não existem projeções de investimentos porque se trata de um mercado novo neste segmento.
Aplicação na indústria
No Brasil, a Villares Metals, empresa do grupo austríaco Böhler-Uddeholm, foi a primeira metalúrgica a adotar a tecnologia da célula a combustível de hidrogênio. Nos Estados Unidos, a tecnologia vem sendo aplicada em segmentos diferentes. No aeroporto de Geórgia, foi instalado há um ano sistema de back up de célula a combustível para garantir a comunicação entre os aviões e a torre de controle -as companhias aéreas podem perder US$ 3 bilhões por cada 15 minutos que ficam sem comunicação. A outra aplicação vem sendo realizada na companhia de cerveja Sierra Nevada, na Califórnia, que mantém uma planta industrial com célula combustível para produção de cerveja, também conhecida por "cerveja de hidrogênio".
Sobre o grupo de empresas Battistella
A Battistella, que acaba de entrar nas comemorações de seus 60 anos de atuação no mercado, atua em quatro setores, com oito unidades de negócios: Battistella Veículos Pesados (antigas Cotrasa e Ediba), Battistella Florestal (Mobasa/Flobasa/BIC), Battistella Distribuidora (Abadir/Maquigeral) e Battistella Logística. As empresas do Grupo têm sede no Paraná, Santa Catarina e São Paulo. O grupo de empresas Battistella comercializa produtos e serviços em todo o território nacional, sendo que parte de seu portfólio também é exportado, com negócios da ordem de R$ 800 milhões por ano. A Battistella ainda está lançando o projeto do porto de contêineres de Itapoá, que deverá operar a partir de 2009, contemplando a sua atuação no setor de logística.
Sobre a Battistella Distribuidora
A Battistella Distribuidora nasceu da união das empresas Maquigeral e Abadir e reúne duas unidades de negócio : Mecânica e Transmissão de Potência, responsável pela comercialização de rolamentos, correias, polias e lubrificantes, e Energia Auxiliar, responsável pela montagem de grupos geradores e comercialização de outras fontes alternativas de energia auxiliar. Com matriz comercial na capital paulista e planta industrial instalada em Colombo, na Grande Curitiba, a Battistella Distribuidora conta com o apoio de filiais para atender o grande número de empresas que compõe sua carteira de clientes. As filiais estão nas cidades de Belo Horizonte e Ipatinga (MG), Curitiba, Cascavel e Maringá (PR), Itajaí, Joinville e Lages (SC), Lauro Freitas, na região metropolitana de Salvador (BA) e Canoas (RS), além de uma franquia em Caxias do Sul (RS). O faturamento das duas unidades de negócio -MTP e Energia Auxiliar - está estimado em R$ 140 milhões para 2008.
Fonte: Panashop

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