sexta-feira, 25 de abril de 2008

Mini-usina de biodiesel atrai atenção de representantes da FAO

"Uma experiência com excelente potencial por produzir energia de forma limpa, sustentável e sem atentar contra a segurança alimentar". Essa foi a opinião do representante do ministério da agricultura da Nicarágua, Benjamin Dixan, após visitar a mini-usina de produção de biodiesel desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Dixan integrou a comitiva de dirigentes da 30ª Conferência Regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para América Latina e Caribe que esteve em reunião com a diretoria da Embrapa e chefia da Assessoria de Relações Internacionais, na sede da Empresa, em Brasília (DF), no último dia 18.
MINI-USINA DE BIODIESEL
A mini-usina, voltada para a agricultura familiar, pode produzir até 800 litros/dia de biodiesel a partir de oleaginosas como mamona, por exemplo, que não é utilizada na alimentação humana ou como ração animal. Daí o entusiasmo do representante da Nicarágua, explica o pesquisador Elias de Freitas, da Embrapa Transferência de Tecnologia, unidade da Embrapa.
Segundo Freitas, além das qualidades destacadas por Dixan, a mini-usina chamou a atenção dos demais membros da comitiva por ser uma alternativa de inclusão social de pequenos agricultores e para comunidades isoladas do Brasil e de países vizinhos.
"A um custo atrativo, cerca de 50 mil dólares, o equipamento possibilita que o agricultor transforme a matéria-prima dentro da propriedade para movimentar tratores, equipamentos de irrigação, motores de barco, geradores de energia", diz o pesquisador. O
equipamento encontra-se em fase de testes e ainda não está sendo comercializado.
Fonte: Embrapa

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