terça-feira, 8 de julho de 2008

Metade da demanda no País é de fontes renováveis e limpas

O desenvolvimento da matriz energética mundial tem pautado inúmeros encontros intergovernamentais nos cinco continentes. Com a necessidade de conceder apoio às iniciativas de inovação no setor científico, o Brasil tem recebido delegações de diversos países para fomentar políticas de ação conjunta entre o poder público e a iniciativa privada. Um dos últimos anúncios em território brasileiro se deu nesta última segunda-feira, quando o governo francês anunciou, em encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que irá investir mais de 100 milhões de euros para o desenvolvimento de novas tecnologias de energia renovável.
De acordo com o diretor do Departamento de Infra-Estrutura da Fiesp, Saturnino Sérgio da Silva, mais da metade da demanda total de energia no País é proveniente de fontes renováveis e limpas. "Nossa matriz energética é uma das mais limpas do mundo, com a emissão de aproximadamente 40% menos de monóxido de carbono (CO²) do que a média mundial".
A Fiesp divulgou, também, que o Brasil tem 40% de sua energia proveniente de hidroeletricidade, 11% de derivados da cana-de-açúcar e 10% da tradicional lenha. O restante da necessidade é suprido por fontes fósseis e não renováveis, como é o caso do petróleo (30%), do gás natural (6%) e da energia nuclear (3%).
Os 100 milhões de euros anunciados pelo vice-presidente do Conselho Regional de Energia da França, Hervé Saulignac, é mais de três vezes maior do que o total investido no último ano, no qual foi registrado um montante de 28 milhões de euros. “Por trás da questão de energia renovável está o aumento de postos de trabalho e do desenvolvimento econômico”.
O elevado preço do petróleo no mercado internacional, na casa dos US$ 140, tem levado vários países a investirem em fontes alternativas de energia. É o caso da França, mas especificamente a região de Rhode Alpes, que há 20 anos se empenha no desenvolvimento de energias renováveis e no controle energético.
FONTE: PORTOGENTE

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