O Brasil ainda não está preparado para a massificação do uso de sistemas de aquecimento de água a partir da energia solar. Isto é o que afirma uma reportagem publicada na edição de março da Revista Brasil Energia. A reportagem revela que, embora a maioria dos coletores fabricados no país seja garantida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), da Eletrobrás, faltam informações aos usuários e técnicos capacitados para instalar e fazer a manutenção desses equipamentos.
Segundo resultados preliminares de um levantamento feito pelo Procel, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), 49% dos aquecedores vistoriados em 94 residências de Campinas, em São Paulo, apresentaram algum tipo de defeito. No Rio de Janeiro, em 84 residências e 62 hotéis, 42% dos equipamentos tinham falhas. De acordo com a pesquisa, o principal motivo para os defeitos nos equipamentos é a falta de manutenção. Do total de usuários visitados no Rio, 66% não realizam manutenção nas peças. Em Campinas, esse número cai para 35%. Existem, porém, outros problemas. O Brasil abriga, atualmente, 29 fabricantes de aquecedores solares.
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