Na lista das fontes limpas, a solar figura hoje como a mais cara. Para se ter ideia, no Brasil, o custo de geração desta fonte está na casa dos R$600 por MWh. Segundo a Aneel, apenas um empreendimento solar de 20kW está em operação no País.
Um dos grandes entraves para a construção das centrais fotovoltaicas é o alto custos dos painéis. Visando reduzir os custos, companhias como a espanhola Abengoa e a americana eSolar criaram as torres solares, que utilizam espelhos para captar a energia proveniente dos raios do sol e funcionam como termosolares.
No último dia 5 de agosto, a eSolar inaugurou sua planta denominada Sierra SunTower, localizada em Lancaster, na Califórina. Com 24 mil espelhos, a usina possui 5MW de capacidade e é capaz de abastecer 4 mil domicílios. A central está vendendo energia para a distribuidora da Califórnia Southern California Edison (SCE).
A empresa, inclusive, já fechou acordo com a NRG Energy para desenvolver na Califórnia e no Novo México três usinas que poderão ter até 465MW de eletricidade usando esta tecnologia.
Na Espanha, a Abengoa já iniciou a operação de uma torre solar, a PS10, que possui 11MW de potência e está construindo a PS20, que possuirá 20MW.
Como funcionam as usinas
As usinas são compostas basicamente por três partes: espelhos (heliostatos), torre e turbinas e geradores.
Os espelhos são instalados em superfície plana e têm a capacidade de acompanhar o movimento do sol. Para isso, são utilizados avançados softwares. Quando refletidos, os raios são dirigidos para o receptor instalado na torre. O calor que chega à torre se transforma em vapor que é enviado por dutos para uma turbina acoplada a um gerador que gera a energia elétrica. Então, esta é escoada pelas linhas de distribuição e abastece as casas.
Veja fotos da usina da eSolar, localizada em Lancaster (EUA):


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