O Plano Nacional de Energia prevê a ampliação do parque nuclear brasileiro, com a instalação de duas usinas no Nordeste e duas no Sudeste até 2030. Os empreendimentos, que terão capacidade instalada entre 1.000MW e 1.600MW cada, poderão, inclusive, ter a participação de capital privado. Segundo o assistente da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, a legislação permite a participação minoritária de parceiros privados nos projetos do setor e essa é uma das possibilidades consideradas para a construção das usinas.
“Certamente em Angra 3 esse conceito não se aplica por conta da estrutura. Mas, para as próximas usinas, esse debate vai se colocar no momento em que começarmos a buscar financiamento”, afirmou.
Leonam ainda revelou que modelo de comercialização da energia gerada por Angra 3 ainda está em discussão. “É primeiro preciso ter um modelo de longo prazo de comercialização do combustível nuclear. Estamos negociando com a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) contratos de longo prazo – num horizonte de 15 anos – e, a partir daí, poderemos resolver a questão da comercialização da energia”.
A escolha dos local onde serão implantadas as usinas nucleares no Nordeste também foi abordada por Leonam. De acordo com o executivo, a estatal já teria encontrado lugares tecnicamente adequados nos quatro Estados pesquisados – Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco. A localização das plantas do Sudeste, porém, será discutida pela estatal somente no próximo ano.
fonte: jornal da energia
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