Opção brasileira pela geração nuclear ajuda a atingir as metas de redução da emissão de gases de estufa e acelera a retomada econômica e a geração de emprego e renda no país.
A necessidade de se ampliar a participação das energias renováveis na matriz energética mundial para reduzir mais rapidamente a emissão de CO2 na atmosfera é o tema Centro da Conferência de Copenhague – a COP-15, que mobiliza a atenção do mundo nos próximos dias. Nesse contexto, a expansão do uso da energia nuclear é vista como uma importante alternativa para reduzir as emissões, segundo estudo elaborado pela Union of the Eletricity Industry Eureletric), entidade que reúne 33 associações de classe e corporações do setor elétrico europeu.
No estudo, os pesquisadores simulam o aumento da geração de todas fontes de baixo carbono, entre elas a nuclear, mostrando que esta opção tende a dar agilidade e tornar mais profundos os cortes nas emissões dos gases de estufa gerados pelo setor elétrico. A entidade defende investimentos muito significativos em novas usinas nucleares, ao lado da busca de outras fontes como a solar e eólica, o que coloca o Brasil em uma posição confortável do ponto de vista internacional, já que o programa nuclear brasileiro prevê, além de Angra 3, a construção de pelo menos mais quatro usinas de termo geração nuclear.
Logo após os resultados da Conferência de Compenhague, a Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas (ABEE) promove em parceria com Planeja & Informa Comunicação e Marketing, com apoio da Eletronuclear, um Seminário Nacional de Energia Nuclear, nos dias 18 e 19 de janeiro, no Clube de Engenharia (RJ). Além de criar oportunidade para debater o posicionamento do Brasil para garantir fontes confiáveis de energia ao seu desenvolvimento, o evento vai reunir empresários executivos, técnicos e dirigentes do setor nuclear, governo e profissionais de engenharia para analisar e avaliar o impacto da retomada do programa nuclear brasileiro na retomada da economia brasileira e os efeitos diretos e indiretos na engenharia e na indústria nacional, através da demanda de encomendas e da geração de empregos.
Somente a construção de Angra 3 demandará investimentos da ordem de R$ 7,2 bilhões em cinco anos e meio, além de R$ 1,5 bilhão já investido, gerando efeitos diretos e indiretos na engenharia e na indústria brasileiras. As outras usinas programnadas poderão envolver investimentos de cerca de R$ 30 bilhões somente para a nova central nuclear do sudeste, independente do complexo de Angra dos Reis.
Já confirmaram presença no Seminário Nacional de Energia Nuclear o Presidente do CNEN, Odair Dias Gonçalves; Laércio Vinhas, da Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear da CNEN; Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos da EPE, Amílcar Guerreiro; o Diretor de Projetos Especiais do IPEN, José Augusto Perrotta; o Diretor de Produção do Combustível Nuclear da INB, Samuel Fayaed Filho; o Presidente da ABDAN, Antonio Ferreira Muller; e o Diretor Presidente da Areva NP Brasil, Johannes Hoebart.
Convidados: - Ministra Chefe da Casa Civil Dilma Rousseff | - Ministro de Minas e Energias Edison Lobão | - Presidente da Eletrobrás, José Muniz Lopes | - Presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro | - Presidente da EPE, Maurício Tolmasquim | - Presidente da ABEE, Reynaldo Barros (Confirmado) | - Presidente da ABEN, Guilherme A. M. Camargo | - Presidente da ABDAN, Antonio Ferreira Muller (Confirmado) | - Presidente do CNEN, Odair Dias Gonçalves (Confirmado) | - Presidente do INB, Alfredo Tranjan Filho.
. [ Tecnologia nuclear – Papel estratégico na revitalização da economia brasileira, dias 18 e 19 de janeiro de 2010, no Auditório do Clube de Engenharia, Avenida Rio Branco, 124 – 25º andar – Rio de Janeiro | Como se inscrever? Para se inscrever basta preencher a ficha em anexo e encaminhar para: cristiana.iop@planejabrasil.com.br, mais informações no (21) 2262-9401 | Taxa Promocional de Inscrição – R$ 160,00].
Fonte: Portal Fator Brasil
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