Um conjunto de cinco bancos liderado pelo francês Societé Générale ofereceu um empréstimo de 1,5 bilhão de euros - R$3,3 bilhões, pelo câmbio desta terça-feira (18/1) - para a contrução da usina nuclear de Angra 3 (1.405MW), em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. O valor seria liberado para a Eletrobras, controladora da Eletronuclear, responsável pela obra e futura operação da planta.
A informação sobre a operação financeira foi dada pelo gerente de planejamento e orçamento da Eletronuclear, Roberto de Carvalho Travassos, durante o 2º Seminário Nacional de Energia Nuclear, no Rio. Segundo ele, o financiamento ainda tem de ser aprovado pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda, o que deve acontecer nos próximos dois meses. Logo depois, a questão será submetida a votação no Congresso Nacional.
A proposta teria validade de 30 dias, mas o prazo foi aumentado pelos bancos para seis meses - tempo que a Eletrobras tem para obter as aprovações referentes à operação. Os recursos serão utilizados para a compra de componentes para a usina no mercado internacional.
Angra 3, avaliada em R$9,9 bilhões, já teve aprovado um financiamento de R$6,1 bilhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e deve contar também com R$890 milhões da Reserva Global de Reversão - encargo cobrado sobre as tarifas de energia.
Com a construção originalmente iniciada em 1984, Angra 3 foi paralisada em 1986. O projeto foi retomado somente em 2007, mas as obras só voltaram à ativa, de fato, em 2010. O governo trabalha com a o objetivo de iniciar a geração comercial de energia pela usina em dezembro de 2015.
Fonte: Jornal da Energia 18/01
Um comentário:
Energia nuclear no Brasil, pra que? Angra esta' sentada em cima de uma falha geologica. Ninguem quer um desastre nuclear como o do Japao no Brasil.
Alem disso, temos o SOL brilhando quase o ano inteiro fornecendo energia gratis!!! Cada telhado no Brasil pode ser um coletor de energia solar.
ENERGIA SOLAR JA'!
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