sexta-feira, 8 de julho de 2011

Iniciativas privada e pública precisam alavancar projetos

Harmonia entre iniciativa privada e órgãos públicos e utilização de bens naturais, como vento e sol, foram alternativas para o desenvolvimento das energias renováveis em países do Mercosul. O crescimento da demanda por energia e o esgotamento das fontes convencionais alavancam projetos de incentivo de utilização de novas fontes. Para Daniel Gómez, presidente da Associação de Engenheiros Tecnológicos do Uruguai, é importante utilizar a energia solar quando outro tipo de energia é insuficiente. Para Daniel, a mudança climática e a crise mundial econômica também incentivam a procura por energias limpas e renováveis.
Geração de empregos, boa rentabilidade, incentivos para promover desenvolvimento de aplicações, rompimento da hegemonia de uma forma única de energia, consciência ambiental na população e nas novas gerações, desenvolvimento da tecnologia e indústria local, capacitar e formação de profissionais são vantagens das energias renováveis.
No Uruguai, 36% do consumo de energia residencial vêm do aquecimento de água. Para um consumo mais consciente, a proposta é criar refletores solares para o aquecimento de água. O carro chefe do país ainda é a energia hidráulica, que até 2004, representava 90% da produção do país. O Uruguai conta com uma única empresa elétrica, subordinada ao governo. Daniel lembra que antes não havia muito incentivo à iniciativa privada.
Enquanto o Uruguai investe na energia solar, a Argentina dá atenção especial à energia eólica por ser uma indústria rentável e ser a energia mais desenvolvida de todas as renováveis no país. Os ventos da Patagônia são os maiores responsáveis pela utilização da eólica. O país foi responsável por 2,5% do consumo mundial. Erico Spinadel, membro da Associação argentina de energia eólica, explica que é possível recuperar o investimento em quatro anos. Erico diz que, para 2016, 8% da energia do país deve ser originada por fontes renováveis.
Geraldo Tavares, diretor do laboratório Energia dos Ventos da Universidade Fluminense (UFF), explica que é o governo brasileiro que escolhe a energia que o País vai utilizar e a iniciativa privada deve aproveitar o que o governo oferece. Ele diz que o Brasil está tendo experiências bem-sucedidas com energias renováveis.
FOnte: O Povo On line

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