O prefeito Fábio Branco (RioGrande - RS)comemorou o anúncio feito na segunda-feira, 4, por meio de portaria do Ministério de Minas e Energia, que fixa as datas dos leilões de energia A-3 e de energia de reserva. “Temos a expectativa de que algum dos nossos projetos de energia eólica possam ser aprovados nesses leilões”, disse o prefeito. Os leilões de energia eólica acontecem nos dias 17 e 18 de agosto, respectivamente.
Os empreendimentos de biomassa e de gás natural deverão, em seus lances na primeira rodada da etapa uniforme, discriminar a quantidade de energia para o primeiro ano contratual e para os demais anos. No produto disponibilidade, os vendedores deverão submeter lance de receita fixa para a quantidade de lotes ofertada na penúltima rodada da etapa uniforme, considerando na submissão da receita fixa a quantidade de lotes ofertada a partir do segundo ano contratual.
A energia do A-3 deverá ter início de entrega a partir de 1º de março de 2014 e a do Energia de Reserva, a partir de 1º de julho do mesmo ano. Atualmente, Rio Grande possui mais de dez projetos de energia limpa. Diante desse quadro, o prefeito está bastante confiante na possibilidade de o Município ter um de seus empreendimentos contemplados nestes leilões, a exemplo do que ocorreu ano passado. "Estamos muito confiantes, pois já trabalhamos há alguns anos no incentivo à produção de energias renováveis na cidade”, argumentou o chefe do Executivo Municipal.
Em agosto de 2010, pela primeira vez na história, Rio Grande foi contemplado em um leilão de energia eólica. A cidade foi contemplada no Leilão de Fontes Alternativas 2010 com o projeto de três módulos da REB Empreendimentos, com uma potência instalada de aproximadamente 80MW. As terras estão localizadas na área do Corredor do Senandes. O novo empreendimento da área de energia eólica vai melhorar a eficiência energética da região.
Os leilões
Os leilões de A-3 e de Energia de Reserva totalizaram 582 empreendimentos cadastrados, com 27.561 MW. A fonte eólica tem 429 usinas com 10.935 MW, seguido pelas térmicas a gás natural – 30 e 10.877 MW, termelétricas à biomassa – 81 projetos e 4.580 MW, pequenas centrais hidrelétricas – 41 e 725 MW, além da expansão da hidrelétrica de Jirau, de 450 MW.
Fonte: Jornal Agora
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