Brasília - Uma missão portuguesa, especializada em energias renováveis, é recebida quarta-feira (17) pelo governo do Distrito Federal, para reunião com setores da área de energia da capital brasileira.
Da missão portuguesa fazem parte representantes da empresa Lógica, gestora do Parque Tecnológico da cidade de Moura, no Alentejo, região sul de Portugal, o presidente da Câmara Municipal (Prefeitura) de Moura, José Maria Prazeres, e o presidente da Câmara de Comércio Brasil-Portugal no DF, Fernando Brites.
De acordo com a Secretaria de Assuntos Estratégicos do DF (SEAE), a reunião tem por objetivo "incrementar o intercâmbio de informações visando a possibilidade de instalação de um parque tecnológico, em Brasília, para desenvolvimento de energia sustentável, em especial a fotovoltaica".
A Lógica, empresa portuguesa com sede em Moura, pretende participar em projetos no mercado brasileiro, nomeadamente pela assessoria técnica e científica à instalação de um cluster de energia solar fotovoltaica em Brasília ou noutra cidade da região Centro Oeste do Brasil.
A empresa estabeleceu recentemente um protocolo de cooperação com a Câmara de Comércio Brasil Portugal no DF.
A ideia é que a Lógica possa aportar a um parceiro brasileiro a sua experiência em Portugal, onde é responsável pela gestão do parque tecnológico de Moura, mantendo um laboratório equipado para poder fazer a certificação de módulos fotovoltaicos oriundos de qualquer ponto do mundo.
A empresa de Moura acredita poder replicar no Brasil o modelo de negócio que levou ao Alentejo a central de Amareleja, que chegou a ser a maior central fotovoltaica do mundo quando foi inaugurada, com 46,4 megawatts (MW) instalados.
Hoje controlada pelas multinacionais Acciona e Mitsubishi, a central solar portuguesa é apoiada pelo laboratório da Lógica, tendo ainda sido o investimento que ancorou a criação de uma fábrica de painéis solares, atualmente operada pela empresa Fluitecnik.
A Lógica tenciona ainda numa fase posterior poder vir a operar um laboratório fotovoltaico no Brasil, em moldes semelhantes aos que tem em Portugal.
Fonte Portugal Digital 16/10
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