A CPFL Energia inaugurou nesta terça-feira (27/11) a Usina Tanquinho , a primeira usina de energia solar do estado de São Paulo e a maior do Brasil. Localizada em uma área de 13 mil metros quadrados da Subestação Tanquinho, distribuidora do Grupo CPFL, em Campinas, a usina deve gerar aproximadamente 1,6 GWh/ano – o suficiente para abastecer mensalmente 657 clientes com um consumo médio de 200 KWh, informa a companhia.
O projeto, que absorveu investimentos de R$ 13,8 milhões em pesquisa e desenvolvimento, foi aprovado no final do ano passado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), sendo que CPFL Renováveis, subsidiária do Grupo CPFL, será a responsável pela gestão e operação da usina. Ao todo, foram necessários oito meses aplicados em pesquisas, que deverão continuar ainda até março de 2015, quando a CPFL deverá propor à Aneel arranjos técnico-comerciais para a inserção da geração fotovoltaica na matriz energética brasileira.
“A demanda de energia solar ainda é incipiente no Brasil, mas deverá se consolidar nos próximos dois anos”, comentou em nota Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL Energia. “O potencial é enorme, pois somos um dos países de maior índice de insolação do mundo”, completa o executivo. Para ele, o segmento pode ser impulsionado por alguns ajustes na regulação do setor elétrico e por incentivos que estimulem indústrias de painéis solares fotovoltaicos a abrir fábricas em território brasileiro.
A CPFL Energia, que investe anualmente cerca de R$ 32 milhões em pesquisa e desenvolvimento, já está desenvolvendo outros três projetos cooperados de geração de energia solar. “Acreditamos que projetos de geração de energia com fontes limpas são fundamentais para garantir o suprimento futuro e o crescimento do país e queremos consolidar nossa liderança na geração de energia a partir de fontes renováveis”, contou Ferreira Jr.
O evento foi um dos marcos comemorativos do centenário da companhia e contou com as presenças do secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, e do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, além de dirigentes da empresa e autoridades locais.
Fonte: Jornal da Energia 27/11
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