estado do Rio de Janeiro aprovou uma lei que obriga prédios públicos a utilizar a energia solar como fonte para o aquecimento de, pelo menos, 40% da água consumida. Além disso, de acordo com essa nova lei, todo edital de licitação para obras de construção ou reforma de prédio público deverá alertar sobre a obrigatoriedade da instalação do sistema de aquecimento.
Essa não é a primeira vez que uma lei brasileira envolve energia solar. Em São Paulo, todas as novas edificações residenciais, comerciais e industriais devem possuir instalações de sistemas de aquecimento de água por meio de aproveitamento da energia solar. Isso vale para condomínios com três ou mais banheiros, prédios comerciais – como hotéis, clubes e academias – com vestiários ou banheiros, locais com piscina, entre outros.
A energia solar é o melhor tipo de energia para ajudar na luta contra o aquecimento global. Pelo menos foi isso que mostrou uma pesquisa realizada pela União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais durante a reunião da Convenção do Clima da ONU, em dezembro do ano passado.
E convenhamos: em um país como o Brasil, que tem 2200 horas de insolação - com um potencial equivalente a 15 trilhões de MWh -, nada mais inteligente e ambientalmente correto do que fazer bom uso da luz solar. Sem dúvida, o uso dessa energia renovável pode ser uma das principais armas para alcançar as metas de redução de emissão de gases estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto.
No Brasil, as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba são algumas das que têm projetos que incentivam o uso de energia solar através de políticas públicas. Agora é esperar que o resto do Brasil (e porque não, do mundo) se empolgue com essa idéia que, além de tudo, é barata.
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Fonte: Abril
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