BRASÍLIA, 1 JUN (ANSA) - Após ser reformada, a Embaixada italiana em Brasília será reapresentada hoje como a primeira sede diplomática do país europeu que será mantida por energias renováveis.
"Num panorama de redução de gastos, o projeto 'Embaixada Verde' nasce da exigência de uma mais atenta e eficiente gestão da coisa pública e permite valorizar, entre as tecnologias de ponta disponíveis no campo das energias renováveis, uma fonte de energia com taxa zero de emissão da qual o Brasil dispõe em abundância", disse o ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini.
A iniciativa prevê a instalação de um primeiro lote de 405 paineis fotovoltaicos nos próximos quatros meses, medida que pretende tornar o prédio completamente autossuficiente em energia.
O projeto Embaixada Verde é promovido pelo Ministério das Relações Exteriores da Itália junto às autoridades brasileiras, em colaboração com a Enel Green Power, empresa dedicada ao desenvolvimento de energia sustentável do grupo italiano Enel.
"Para a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a nossa 'Embaixada Verde' representa um laboratório e um projeto-piloto, enquanto, para a Itália, constitui uma vitrine da tecnologia avançada da Enel em um setor crucial como o de energia fotovoltaica", comentou à ANSA o embaixador Gherardo La Francesca.
Após a instalação dos paineis, será feita a ligação com a instalação elétrica do prédio e com a rede de distribuição de Brasília.
Espera-se que até o final do ano a produção de energia solar atinja os 50 quilowatts, e que este número seja suficiente para abastecer boa parte da demanda por energia do prédio da embaixada. (ANSA)
Fonte: ANSA
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